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Lei Municipal nº 540 de 06.12.1965
autor Dirceu Vedovello
orientação técnica do heraldista Arcioné Peixoto Faria
Simbologia do Brasão do Município de Chavantes segundo o autor:
O ESCUDO samnitico usado para representar o Brasão de Chavantes é de origem francesa, sendo o primeiro estilo de escudo introduzido em Portugal, evocando aqui a raça latina, canalizadora e principal formadora da nacionalidade brasileira.
A COROA MURAL que o sobrepõe é o símbolo universal dos brasões de domínio e sendo de prata, de seis torres, das quais apenas quatro são visíveis em perspectiva no desenho, indica a grandeza da cidade autônoma, isto é, sede do Município.
A cor do metal PRATA do campo do escudo é, segundo Guelfi, símbolo da amizade, equidade, justiça, inocência e pureza, predicados do povo Chavantense e enaltecidos no Brasão, dotes esses tantas vezes testemunhados pela hospitalidade e lhaneza com que são recebidos os visitantes da cidade.
FAIXA ONDULADA DE BLÁU (AZUL) representa o Rio Paranapanema, principal acidente geográfico do Município, em cujo vale ergue-se soberana a cidade que tem, em sua evolução histórica, vivido em função dos miraculosos dons do grande rio, pelo seu potencial elétrico e piscosidade de suas águas.
A EFÍGIE ABORÍGENE E A PANÓPLIA de sable (preto) com as ARMAS SILVÍCOLAS, constituem-se nas peças parlantes do escudo, evocando o nome da cidade que tem sua origem firmada no acampamento indígena da tribo xavante.
Em chefe, parte superior do escudo, AS TORRES DE TRANSMISSÃO interligadas pelas linhas paralelas, de prata, lembram no Brasão, a riqueza hidroelétrica oriunda da usina de força construída, aproveitando o potencial do Paranapanema.
A COR BLÁU (AZUL), posta em chefe é símbolo heráldico da formosura, perseverança e recreação, evocando os propósitos do povo chavantense de dotar sua cidade de condições turísticas, aproveitando as condições privilegiadas da situação geográfica e climática da região.
Nos ornamentos exteriores, a HASTE DE CANA-DE-AÇUCAR E O RAMO DE CAFÉ, lembram no Brasão os principais produtos da terra dadivosa e fértil, esteios da economia municipal.
Lei Municipal nº 540 de 06.12.1965
Autor Dirceu Vedovello
auditoria técnica do heraldista Arcinoé Antonio Peixoto de Faria
De conformidade com a tradição heráldica portuguesa, as bandeiras de cidades devem ser oitavadas, com aplicação do Brasão ao centro, tendo por cores as mesmas constantes das peças principais do escudo.
Assim sendo, a Bandeira de Chavantes possui oitavas nas cores alternadas de azul e branco, ostentando ao centro um retângulo branco com o Brasão centralizado.
Segundo as dimensões oficiais, compreende-se de catorze módulos de comprimento por oito de altura, com ambas as faces idênticas.
O retângulo central terá três módulos de largura por quatro de altura e o Brasão ao centro, dois módulos de largura por três de altura, sendo a bordadura do retângulo de vinte e cinto módulos de espessura.
Lei Municipal nº 570 de 31.08.1966
Letra de José Rúbio Morales
Música do maestro Tobias Moreira Júnior
SOMOS NÓS, CHAVANTENSES, HERDEIROS
DE LIBERTO E GLORIOSO PORVIR
QUE OS GESTOS DE NOBRES OBREIROS
ENSINARAM-NOS A CONSTRUIR.
TRADUZINDO UM PASSADO VIRIL,
DE LABUTAS ATROZES, RENHIDAS,
NOSSOS PAIS, COM VALOR VARONIL,
NOS LEGARAM, AQUI, NOSSAS VIDAS.
Estrofes que exprimem para o autor, a felicidade de ser chavantense ao poder intuir um futuro livre e glorioso para o Município e seu povo, assegurado pelo exemplo tomado de homens dignos, de livres iniciativas e operários por excelência na construção de um Chavantes rico e forte, desde um passado de lutas atrozes, renhidas, até um presente sempre mais próspero e em que cada chavantense sente a magnífica razão de sua existência neste feliz torrão.
FOSTE TU, OH! CHAVANTES AMADO,
DA FAMÍLIA TAPUYA, NAÇÃO
QUE À HISTÓRIA DE NOBRE PASSADO
TRANSFORMOU EM SUBLIME ORAÇÃO.
O autor evoca, como em sublime oração, a história de um passado nobre pela qual é revelada a existência dos Xavantes, (*palavra que até 1945 era escrita com CH: Chavantes) nação indígena da família tapuia, daí provindo o nome de sua terra.
DO BRASIL, TU ÉS FORTE ESTEIO,
MEU CHAVANTES REPLETO DE AMOR;
DAS RIQUEZAS QUE TENS EM TEU SEIO,
JÁ NOS FALAM TEUS CAMPOS EM FLOR.
O autor considera a fertilidade do solo e sua prodigiosa capacidade produtiva, tanto do que, essencialmente constituem os meios de subsistência do povo do município, como, principalmente do que tem sido até os dias atuais, a origem de sua real riqueza - o café - produto que encontrando aqui o seu verdadeiro “habitat”, como fonte de divisas para o país, tornou efetivamente o município “um forte esteio da nação”. Para ter-se conhecimento da vital potencialidade do município, basta tão somente atentar-se para sua extensão sempre verde e florida.
SOMOS NÓS, CHAVANTENSES, UM POVO
QUE NASCEU E CRESCEU JUNTO À CRUZ,
EM QUE A FÉ VIVIFICA DE NOVO,
SEMPRE E SEMPRE O AMOR DE JESUS.
ARQUITETOS DE DEUS QUE SENTIRAM,
DESTA TERRA, O VIGOR JUVENIL,
UM PEDAÇO DE CÉU CONSTRUIRAM
NESTE CANTO DO RICO BRASIL!
O autor, apoteoticamente, revela a identidade cristã do seu povo, que, nascendo e vivendo junto à cruz, sente sempre a revelação do amor de Jesus e ao final, menciona que homens vanguardeiros na construção do município, tais “arquitetos de Deus”, sentindo a robustez do solo “neste canto de rico Brasil”, nele realizaram a obra magnífica que é o seu Município - “um pedaço de céu”.
(* Museu Histórico de Chavantes Adibe Abdo do Rio )
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